QUANDO TE VEJO SORRIR

Quando te vejo sorrir,

o sol entreve, meus olhos de água.

É tal o encantamento

que eu me julgo possuidor,

de uma chave mágica.

Uma chave ou um arco-íris,

tão colorido, que nos enfeita os dois.

E tua boca molhada e salgada

apetece o beijo,

que em mim se reveste de oiro.

Nesse sorrir a demonstrar

a tua beleza interior e exterior,

é que eu me perco

e deixo, que o mundo pare,

por momentos instantâneos.

Como numa fotografia,

de um jardim cobreado de flores.

E teu cabelo,

descerrando o teu rosto moreno,

antecipa o meu gozo de ter-te.

Caminhas para mim,

rodando a tua saia de carmim.

E eu busco-te com minhas

mãos, suavizadas pelo amor,

que eu te dou, como coisa sagrada.

Teu femíneo corpo

enfeitiça-me os sentidos, improváveis.

E uma chuva desagua

a meus pés, trazendo-me a

frescura dos nossos dias antecipados.

Vem amor, achega-te a mim,

de bem devagarinho, mas sem receio.

Vem para pertinho de

minha pessoa apaixonada

e deixemos que o mundo, nos devore.

Jorge Humberto

29/05/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 29/05/2011
Código do texto: T3000768
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