ROSAS BRANCAS E VERMELHAS
(Sócrates Di Lima)

Vermelhas as rosas flores da vida,
Do sangue correndo na veia,
O azul dos olhos da minha querida,
Brancas flores que a paz anseia.

Não me vislumbro com branca flor,
Pois não as vejo como cor celebre,
Tantas outras cercam o amor,
Flores brancas são fúnebres.
 
Mesmo que o branco traz beleza,
Também traz duvidosa sorte.
Na união da vida é cor realeza,
Mas também enfeita a morte.
 
Então, pra minha Maria,
Somente flores vermelhas,
Rosas que enfeitam a poesia,
Faíscam a libido em centelhas.
 
Maria e Eu, assim simplesmente,
Ou simplesmente Eu e Maria,
Rosas e cravos vermelhos pra gente,
Numa delicada magia.
 
Falaste-me Maria das rosas brancas cobrindo teu busto,
Num sonho conturbado e catastrófico,
Sonho daqueles de causar susto,
Porém, com final feliz, num momento lógico.
 
Abençoado seja o dia que amanhece,
Trazendo o sol ao abrir dos olhos adormecidos,
E na voz saudosa que me amolece,
Traz-me o bom dia nos desejos amanhecidos.
 
E se a rosa branca não é acolhedora,
Nem provoca fagulhosas centelhas,
Pra você Basilissa sempre será merecedora,
Das minhas mais belas rosas vermelhas.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 30/05/2011
Reeditado em 10/07/2011
Código do texto: T3002594
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