Quem és tu?
Quem és tu, que chega assim,
derepente no meio da noite,
de mansinho, sem fazer barulho?
Quem és tu, que habita as profundesas
da minha imaginação, e domina
minha mente de tal jeito, que não penso
em mais nada?
Quem és tu, que se faz de desentendida,
que não percebe nada,
que brinca e trata como a um amigo?
Quem és tu?
Quem és tu, que não define teus sentimentos,
que não os assume?
Peço-te apenas uma coisa:
quando me procurardes, talvez
seja tarde, então, beija-me ao menos uma vez!