POEMA À NAMORADA!

Podes crer...
e foi aí que eu vi
que é preciso acreditar
para se obter o sorrir...
Como eu cri,
tudo a ver!

És meu mito
minha musa,
meu rito,
minha fusa,
às vezes, me parafusa...

Meu rock,
minha roca,
minha toca,
meu mel
minha coca-cola,
quando a gente se entoca...

Meu piano que toca
um acorde maior,
sustenido, bemol,
todas as notas...
num Samba de Uma Nota Só
em claves e raios de Sol...

Meu tear,
onde teço o cobertor
a nos agasalhar
na hora H do amor...

Mississipi & Missouri...
febre alta que cure
antes de remediar...

Minha massa, meça, missa, mossa, musa...
Festa pós-fossa profusa,
meu pudim, chantily do meu musse...

Meus espasmos,
E o marasmo pós-orgasmo,

Minh' amazona
e égua de raça!

Meu jardim,
minha praça...
meu caçador,
minha caça...
Minha doce cachaça

O meu sol de tardinha...
Meu pirão de farinha,
lenha e combustão,
meu anzol, minha linha...
Lilás do meu arrebol,

Pantera, Pandora...
Pindorama,fauna e flora...
Mona Lisa,
quando sorris,
entro em apinéia,
e meu sorriso implora
o teu ar à minha brisa...

Mon amour, mon bijoux,
mon oiseaux e frufru...
Meu sonho e desejo,
meu nexo, meu sexo...
Noitadas de beijos.

Minha aguada na sede,
minha calma e descanso,
namorada na rede,
alma minha em remanso!
Tudo manso, manso, manso...

Do teu amor não me canso.
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 08/06/2011
Reeditado em 22/06/2013
Código do texto: T3021072
Classificação de conteúdo: seguro