À MINHA ETERNA NAMORADA
Me vi perdido na vida tantos dias!
Ia de um lado ao outro, sem destino...
Nada mais eu esperava no caminho.
Há muito eu vivia sem sentido,
Até que certo dia aconteceu.
Eram mais ou menos duas horas.
Tinha a falsa paz do isolamento.
Eis que o telefone rompe o dia...
Retive-me, por instantes... Quem seria?
No outro lado doce voz me indagava,
Aflito, eu tentava compreender.
Nem desconfiava que o destino
Aprontava mais uma peripécia...
Meu coração, sem freio, disparava,
Ondas de esperança me encontravam,
Rumos diferentes me apontavam,
Até que compreendi o que ocorria:
De novo a alegria me encontrava,
Amor, eterno amor, pra mim voltava.
12 de junho de 2011