QUANDO NOS AMAMOS

Nas pálpebras a adormecer, vi teu rosto,

em teus olhos lindos e melífluos me perdi,

doce é a tua presença como o mosto,

em mil encantos por ti… coisas que nunca vi.

Um sorriso teu se mesclou no quarto de dormir,

e me abraçaste como se fora aí o nosso fim,

apaixonadamente, de mim quiseste ouvir,

toda a emoção e o amor que nutro por ti.

A meu lado, na cama, explosões de alegria,

na exaltação dos sentidos e sentimentos,

a comoção espontânea que se previa,

quando conjugamos os nossos pensamentos.

De há muito desperto e bem acordado,

entre delícias nos perdemos devidamente,

e eu jurei ser para sempre o teu amado,

esboçando um largo sorriso, de contente.

A madrugada se fez, de pássaros e de cantos,

beijamo-nos como se não houvesse mais nada ali,

e na casa grande, atravessando os recantos,

fomos dar a um imenso e belíssimo jardim.

Agora o dia podia abraçar o sol e as flores,

madrugada que foi de nossos encantos tamanhos,

descaindo um pouco, desmaiamos de amores,

ao ver os animais juntos, em rebanhos.

Jorge Humberto

13/06/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 13/06/2011
Código do texto: T3031961
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