A ARTE DOS NÓS*
...Eram tão livres e nem sabiam dançar,
cultivavam sonhos, risos e crianças
lençóis perfumados-
casas apartadas.
Eram tão livres e nem sabiam voar,
olhavam um céu à beira da boca.
Alimentavam-se do próprio gosto
desconhecido de conhecerem-se tão
bem.
Eram tão livres e nem sabiam porque,
amarravam-se em cenas macramé
A cama de carne do corpo, era pouco.
O grito era rouco e simbólico.
Eram tão livres e sabiam-se.
Eram tão errantes e bucólicos.
Aceitavam-se pelos olhos, narinas
e sangravam...
Sim, eles se amavam.
Não, eles se amavam.
Talvez a história seja sobre o amor.