A ARTE DOS NÓS*

...Eram tão livres e nem sabiam dançar,

cultivavam sonhos, risos e crianças

lençóis perfumados-

casas apartadas.

Eram tão livres e nem sabiam voar,

olhavam um céu à beira da boca.

Alimentavam-se do próprio gosto

desconhecido de conhecerem-se tão

bem.

Eram tão livres e nem sabiam porque,

amarravam-se em cenas macramé

A cama de carne do corpo, era pouco.

O grito era rouco e simbólico.

Eram tão livres e sabiam-se.

Eram tão errantes e bucólicos.

Aceitavam-se pelos olhos, narinas

e sangravam...

Sim, eles se amavam.

Não, eles se amavam.

Talvez a história seja sobre o amor.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 13/06/2011
Código do texto: T3033168
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