MALANDRINHA

manhã!...

Com n, h, ã e tudo

Quero sugar teus lábios...

Outra vez e de novo!

Como naquele momento

Noite, geladas, no escuro...

Pois já estava escrito

Que serei teu escravo!

Sou ateu deus... Um sábio!

Querendo te aprender

Te ouvendo me matar...

Navegarei os pomares

Colhendo cada morango

Que solzinho estiver...

Lamberei as estrelas

Percorrendo teu pescoço

E orvalharei nos teus hirtos,

Em tuas pernas frouxas

Rosto, peito e vinho

Saciando meus movimentos

Cada vez mais céleres e hiantes

Em busca do teu prazer...

Antes que seja à tarde

E a noite mesmo instável

Cavalgarei os teus prados

E zumbirei em tuas coxas

Meu brilhante te ofertando

Tal um anjo safado

Quero, ainda que por instantes

Unir o útero ao agradável!