Em Nome
Perdoe-me pelo atrevimento
Mas escrevo em nome de um amigo
Que pedis-te em lamentos
Transforme as escritas em meus sentimentos
A Sua timidez, somente agora compreendo.
A sua beleza singela é um grande tormento
Embaralha as palavras as deixando sem redação
Meu coração poeta agora é só confusão
Não sei se escrevo pelo amigo
Ou se perco a razão
Permitindo que a escrita
Seja substituída pelo meu coração
Rabiscos nestes versos
Feitos a quatro mãos
Palavras de um amigo
Que se misturam com a minha afeição
Iniciarei pela palavra menina
Passando pelo céu do teu olhar
Seu belo sorriso
Dá vontade de beijar
Mas, não posso tomar
Seria o mesmo que jogar
O brilho das estrelas ao mar
Larapiando as palavras de quem me confiou
Covardemente vou encerrando
Sem dizer nada não
Antes de iniciar-te
Me amor tu cativou
Meu coração frágil de poeta
Não permite que termine assim
Que direi ao meu amigo
Quando este intervier?
Que o seu belo sorriso
O brilho dos teus olhos
Fizeram as palavras exaurirem
Mas, cerro e levo-a para o amigo
Quem saiba este possa prosseguir
Depositando o seu amor
Que por mais belo que seja a escrita
Fica impossível transmitir