Vorazes são assim
É de bem exortar,
De acossar à vara
Nas sendas descerrar,
O enigma em si levado
Repiquete endoidecido,
Coisa de não sossegar
No chão, mesmo exaurido
Não resistir buscar
O estojo de aprazimento
Vigia-lhe mais distração
Ditoso de procurar,
Quiçá bem mais que abater
Indômito: renovado,
Honor de renascer
Eis que retoma interesse
E então regressa fazer
Vorazes são assim,
São desta natureza
De infinitos dons,
Extremada destreza
Potência entesada,
Sem qualquer estranheza
Sem nunca mensurar,
Quantas lhes foram presas
De natureza forte,
Naturalmente forte,
E de pegada forte,
A independer da sorte...
Forte!
Forte!
Forte!
Forte!