Vorazes são assim

É de bem exortar,

De acossar à vara

Nas sendas descerrar,

O enigma em si levado

Repiquete endoidecido,

Coisa de não sossegar

No chão, mesmo exaurido

Não resistir buscar

O estojo de aprazimento

Vigia-lhe mais distração

Ditoso de procurar,

Quiçá bem mais que abater

Indômito: renovado,

Honor de renascer

Eis que retoma interesse

E então regressa fazer

Vorazes são assim,

São desta natureza

De infinitos dons,

Extremada destreza

Potência entesada,

Sem qualquer estranheza

Sem nunca mensurar,

Quantas lhes foram presas

De natureza forte,

Naturalmente forte,

E de pegada forte,

A independer da sorte...

Forte!

Forte!

Forte!

Forte!

Eustáquio Leite
Enviado por Eustáquio Leite em 19/06/2011
Reeditado em 30/07/2011
Código do texto: T3045385
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