Apenas um nome

Poemas nascem repentinos

Abruptamente sangram loucuras

Frutos ácidos/insossos/agridodoces

Sentimentos e despedidas

Da cabeça para o céu da boca

A distância é imensa

A voz busca forças na alma

Querer vencer o caos das palavras

E se as frases não vão para um papel

Morrem despidas e pelo aveso

Coisas que se perdem para sempre

Nas asas metálicas das borboletas

Você pode até entender

Os problemas de cada coração

Somos gente procurando uma razão

Ou um sorriso

Enquanto o vento canta na noite

A chamar uma pancada de chuva

Carros apressados voam pela marginais

Tentam fugir do stress da cidade

carlos assis
Enviado por carlos assis em 20/06/2011
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