4 vidas

Não sabe o quanto te espero. Ainda nos primórdios lembro dos meus primeiros passos. De todas aquelas noites com os olhos perdidos... Observando estrelas, sentado na pedra perante a fogueira, ou mesmo fazendo a ferramenta  de caça. Ouvindo promessas internas que tudo um dia passa, ainda jovem, bruto sabia a dor de uma saudade. Passaram se os  anos, E os filhos foram renovando os homens.

E veio outra vida, e com ela sentimentos mais forte e pesados. Pesados como uma espada. Tive cavalos velozes, armaduras brilhantes... Menos compaixão. Foram  dias de gloria deixados pra traz. Me vi ,mais uma vez, em meu leito de morte ainda esperando alguém chegar. Amor há uma enorme estação,  aonde a todo instante espíritos de luz chegam e vão, cumprindo os destinos... buscando paixões!

Renascido da luz Sentia um ar pesado como em todo trabalho forçado... Dias começando cedo, duros dias de desespero.  Velho iletrado, nascido no campo, jaz um Operário, mas sabia que uma coisa faltava.

Quando leio essas páginas, páginas que remontam um passado distante e cheio de recordações penso especialmente nas lembranças que resistem ao tempo! Assim como nos dois resistimos até este tempo moderno.

Em fim apareceu na hora que eu mais queria...Amor de "minhas vidas",

meu doce presente.

Dionysio de Paulo
Enviado por Dionysio de Paulo em 23/06/2011
Reeditado em 06/10/2011
Código do texto: T3053328
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