Boemia

Com as pálpebras pesadas,

pelos séculos de sonhos das madrugadas,

rabisco as minhas folhas,

Celebrando na boemia as minhas escolhas,

entre os acordes da minha guitarra,

às vezes formiga e às vezes cigarra,

nunca renunciando a escrevê-las.

Se é para estar preso,

porque não pelas estradas...

que se estendem debaixo das estrelas?

BARTHES
Enviado por BARTHES em 30/06/2011
Código do texto: T3066466
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