O GUAREDIÃO
(Sócrates Di Lima)

 De Maria, eu sou guardião,
Seu eterno sentinela,
Meus olhos vêem até na escuridão,
O brilho dos olhos dela.

Sou guardião do nosso amor,
Guardião da nossa saudade,
De prontidão e com rigor,
Guardo a nossa felicidade.

O mal não se aproxima,
O olho gordo mantenho distante,
Para o invejoso olho de cima,
Não sou um coadjuvante.

Quem ama não aguarda,
Quem ama o amor vigia,
Quem ama do amor monta guarda,
De noite e de dia.

Sou vigia...
Desse amor especial,
Desse carinho em poesia,
Dessa ternura sem igual.

Não vigio a mulher,
Nem a pessoa humana,
Vigio o amor de um monstro qualquer,
Que faria minha alma insana.

Vigio eternamente o amor,
Que esta dentro de mim,
Para que ele esteja sempre desabrochando em flor,
E siga forte até o fim.

Não sou prepotente,
Nem arrogante,
Sou apenas o guardião da gente,
Desse nosso amor proliferante.

Sou guardião dos meus sentimentos,
Guardião do amor de Maria,
Guardião dos meus pensamentos,
Guardião da nossa poesia.

03/07/2011 20:22 - Basilissa
Entre tudo , um guardião do próprio coração. ostei da colocação e da postura escrita. Parabéns b !
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 03/07/2011
Reeditado em 03/07/2011
Código do texto: T3073284
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