Arco-íris de Fogo

Uma balada de amor

P'rá compor

Aquela antiga emoção

Para qualquer canto aonde eu for

Sempre a tua pele e o teu sabor

Eterna tentação

Doce condenação

Teus lábios,colados aos meus,

Sem nunca conseguir dizer adeus....

Há um velho relógio,há um velho relógio

Há um velho relógio de batidas suaves,

Onde voam as aves quando bate o sino,

Ali vou eu menino,franzino,na torre da igreja,

Seguindo com o vento do meu destino,

Vendo ao longe cavalos negros;

levantando poeira,num desassossego na tarde ligeira,

Com seus românticos segredos,

Lá no fundo,no cru horizonte,todo o aço do mundo

Lembrança mais antiga,lonjura da maior fadiga,

Dali,ainda hoje,vem você comigo,de mãos dadas,

De mãos dadas,meu melhor castigo,primeira namorada,

Aonde tudo é aflição,tudo é risada,

Primeira mordida na madrugada,com os seus lábios delicados e firmes

Sem nunca pedir-me,luas ou estrelas,

Seria um crime ainda que sublime,apenas comê-la....

Luzes e sombras do amor

E o que for

Magia e pura ilusão

Que venha cruel,como a luz do céu

Me invada com o seu fel e o seu mel,

Acenda outra manhã,

Mordo a tua maçã,

Me aqueça e enterneça meu coração

Todos os acertos do sim e do não,

Luzes e sombras................

Uma balada...............................

BARTHES
Enviado por BARTHES em 05/07/2011
Código do texto: T3077265
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