TRISTES VERSOS DE AMOR...

Minhas estrofes parecem não ter final feliz,

E meus versos parecem não continuar,

Isso meu poema por si só já me diz,

Deixando a esperança de um dia mudar,

Digam-me palavras o que foi que eu as fiz,

Que de tanto medo de mim tentam escapar,

Digam-me por que tudo aqui se condiz,

A um poeta que não cansa de amar,

Oh expressões de outrora por aonde agora vão,

Que em meu texto nas as consigo encaixar,

E o meu sorriso e minha verdade onde estão,

Que só sinto essa tal liberdade, a me castigar.

Foram-se todos com o amor de minha alma,

Que como pássaro voou para o sul,

E em suas asas levou tudo o que me acalma,

Deixando sobre minha cabeça, um céu não tão azul,

Céu repleto de nuvens nubladas,

Densas, pesadas parecem não mais se dissipar,

Negras por raios também carregadas,

Parecem em meu lamurio se regozijar,

E quando caem da chuva as primeiras gotas,

Escorrem-me na face os gotejos,

Pois não voltaras, para viver nossas bodas,

Tão sonhadas, tão grande desejo,

Enfim vãos se os sonhos embora,

Junto com o sabor do teu lábio,

E então o que fica? Que me resta agora?

De que me mais adianta ser sábio?

Se em minha sabedoria, não te soube amar,

Não um tanto que te fizesse ficar,

Não um tanto que tenha chegado falar,

Tão pouco, que você fez revoar,

E se meu poema pudesse um pássaro virar,

Diria que fosse até, onde estiver,

E diria que lhe suplicasse a voltar,

E que estivesse ao lado de quem tão bem lhe quer,

Que me trouxesse de novo esse amor,

As palavras felizes que se esconderam,

E levasse pra bem longe essa dor,

Que em minhas estrofes já tanto renderam...

thiago tadeu
Enviado por thiago tadeu em 14/07/2011
Reeditado em 23/08/2012
Código do texto: T3094537
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