De mãos dadas

Nada existe no mundo que não se defina,

Tu, porém, meu filho amado...

Procuro incessantemente palavras que possam traduzir toda tua grandeza e não encontro.

Não sei como te definir ...

Procuro dizer que és apenas um menino;

Mas sei que tens muito e muito tempo

De caminhada terrena.

Sei que és muito antigo

E que de mãos dadas

já atravessamos muitas linhas no tempo e no espaço.

Percebo a grandeza de caráter,

Admiro...

Tanta lucidez, tanta coragem, tanta aceitação

És como uma pérola...

Abre - se a concha e enchem-se os olhos!

O tempo lapida almas

És meu diamante lapidado

É no brilho do teu olhar e no teu sorriso franco

Que vejo a beleza da vida.

Quero segurar fortemente tua mão meu filho

Hoje, amanhã, eternamente,

Para sempre e como sempre...

Te amo filho amado... te amo... para sempre!

Dedico esta poesia ao meu amado filho Gerônimo.

ZULEICA REYES
Enviado por ZULEICA REYES em 14/07/2011
Código do texto: T3095792