De mãos dadas
Nada existe no mundo que não se defina,
Tu, porém, meu filho amado...
Procuro incessantemente palavras que possam traduzir toda tua grandeza e não encontro.
Não sei como te definir ...
Procuro dizer que és apenas um menino;
Mas sei que tens muito e muito tempo
De caminhada terrena.
Sei que és muito antigo
E que de mãos dadas
já atravessamos muitas linhas no tempo e no espaço.
Percebo a grandeza de caráter,
Admiro...
Tanta lucidez, tanta coragem, tanta aceitação
És como uma pérola...
Abre - se a concha e enchem-se os olhos!
O tempo lapida almas
És meu diamante lapidado
É no brilho do teu olhar e no teu sorriso franco
Que vejo a beleza da vida.
Quero segurar fortemente tua mão meu filho
Hoje, amanhã, eternamente,
Para sempre e como sempre...
Te amo filho amado... te amo... para sempre!
Dedico esta poesia ao meu amado filho Gerônimo.