Falar de Amor
 
Sonhar com o amor é para poucos
Ingrato e desumano para loucos!
Propagado em todos os ventos
O que resta mesmo é redemoinhos!
 
Desmancha-se em folhas sem sentido!
Insistimos em buscá-lo, logo fenece!
Pesado fardo, ilusão que se desvanece
Num murmúrio sofrido, jamais ouvido!
 
Busca perene e incansável
Do amor nada encontramos
A não ser colecionar desencantos!
 
Tudo é moderno, é informatizado!
Coração continua único e solitário
Que fazer se o egoísmo reina autoritário!
 
Fhatima – Regina Kreft
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