SERENATA AO AMOR...

SERENATA AO AMOR...

Amor, donde estas que não vejo, mas sinto,

Sinto teu aroma e sabor a me penetrar,

Sinto como razão de viver eu não minto,

Sinto forte no peito pulsar,

E em minhas mãos indispostas pelo tremor,

Sinto-te podendo apalpar, mas não te vejo,

Quem tu és, o que és que tu és amor?

Que talvez não conheça, mas que tanto desejo,

Invadindo-me a alma em um só relampejo,

Inquietando-me, deixando-me a flutuar,

Quem tu és que vorazmente almejo,

E que não consigo te deixar de cantar,

Fica de fronte aos meus olhos, e fala-me,

Ponha-te a dizer uma palavra que eu possa escutar,

Algo que me faça entender, e acalma-me,

E deita-me, sobre em ti, para meu regozijar,

Responda-me, amor que eu tanto amo,

O que faço eu para aqui eu lhe ter,

Pelo passar do tempo, pelo vencer de um ano,

Diga-me uma maneira de não mais lhe perder,

Amor, amor, meu amor ouça-me agora,

Ouça meus versos, que pra ti eu declamo,

Ouça-me feliz como ouviu em outrora,

A dizer-te doces palavras, a dizer que te amo,

E volta também a dirigir minha vida,

Toma então conta das minhas veredas,

Traga-me das lembranças a mais atrevida,

E aquece-me a vida, a pondo em labaredas,

Toma-me em tuas chamas ardentes,

E me faz delirar,

Prende-me em teus sinais inconcludentes,

E que tuas historias possa ainda mais eu contar...

thiago tadeu
Enviado por thiago tadeu em 15/07/2011
Reeditado em 23/08/2012
Código do texto: T3096997
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