Quase sempre são as lembranças que violentam à razão.
Passado que fora interrompido,
Verdades não ditas,
Vontades insatisfeitas.
Lembra-se, sem querer...
Retalhos de uma história às avessas,
Vivida pela metade.
Olhares, suores e desejos...
Fusões de almas que jamais se esquecem.
Visitam-se furtivamente em sonhos.
Sobrevivem ao romper de sentimentos inconclusos.
Marcas definitivas tatuadas em todo o Ser.
Fio de vida encoberto pela realidade,
Assinalado pela lembrança que não se esvazia.
É dia...
Já não se veem.
Solidão indefinida de almas que se amam, clamam.
Não há como se esquecer!