Inovar pra não matar o Amor

Inovar pra não matar o Amor

Nem sempre o amor sustenta

A mesma intensidade com que inicia

O que será que o afugenta?

No início há viço que propicia

O excesso de carinhos, é só festa

Nem pensar em inércia

O tempo passa e desalenta

Joga um jato de água fria

E o amor parece que se aposenta

Penso que a rotina é o que esfria

E a criatividade é o que acalanta

Um amor que está perdendo a magia.

Diná Fernandes