REMANESCENTE

Sou como água remanescente,

de um rio sem afluente,

que desliza desmargeado,

guiando-se pela corrente!

De tanto ser represado,

pelas dores do peito calado,

vivendo dorosamente,

a clausura do amor negado.

Sou assim, como a água,

de um rio sem afluente,

que desliza desmargeado,

feito lágrima que humedece,

o rosto sofrido, apaixonado!

Dalto Gabrig
Enviado por Dalto Gabrig em 26/07/2011
Código do texto: T3120065
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