Fazer amor é vida

Arranco em loucura do meu peito,

esse sonho de vida e de ternura.

Que já divinos no teu doce leito,

gritaremos à vida, a ventura.

Nos teus gemidos não existe dor;

São da posse, nossa linda canção…

Nossos corpos escrevem o amor;

Desejo guardado no coração.

Os meus lábios te percorrem sedentos,

adejando em amor e prazer.

Desejar teus seios, foram lamentos;

Que são hoje fruto do meu viver.

Como te amo ó mulher querida,

que ao te dares, me deste a vida.

Gritarei o prazer no vento agreste…

Minhas mãos, o teu corpo percorrendo;

Delicias desse amor que tu me deste,

neste poema que vou escrevendo.

Sou teu homem e poeta talvez;

Possuir-te foi cântico divino.

É amor o que em meus olhos vês,

o doce prazer do nosso destino.

Que foi adentrar-te em sã loucura.

Nos meus beijos, teu corpo percorri;

Os teus seios, esteios de ternura.

Ao possuir-te de facto vivi;

Inebriante perfume da flor.

Unidos… vivemos o nosso amor.

Estoril – Portugal

27 de Julho de 2011

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 27/07/2011
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