Confissão covarde

(Débora Acácio 08/04/2011)

Silêncio profundo

Covarde e insano

Se apodera de mim

Qurendo calar mais ainda

Tudo que meus olhos teimam

Em te revelar, em te gritar

Estou mudando

Me escondendo

Deixando subentendido o que

Vai em mim em cada linha

Em cada poesia

O outono trouxe com ele

Além do cheiro da chuva

O gosto frio e vazio da melancolia

E ela sempre me faz companhia

Acovardei

Estou em estiagem!

Medo nunca tive

Mas a porta fechada me acovarda

O sentimento, me retrai a todo

Momento

Mas amanhã é um novo dia, bato em sua porta de novo!

Débora Acácio
Enviado por Débora Acácio em 29/07/2011
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