Quando eu não mais existir...
A morte não é uma tragédia.
A morte é o destino de todos.
Tragédia é não saber amar,
Pois quem não sabe amar, não sabe viver.
Um dia, eu morrerei.
Mas não quero que chore,
Pois não quero vê-lo triste.
Sorria! E lembre-se...
De que muito curti minha vida.
Pois amei de todas as formas.
Eu soube viver e vivi com muita alegria.
Um dia, não mais existirei...
E quando eu não mais existir...
Não quero que chore,
Pois não haverá motivo para chorar.
Saudade não lhe deixarei sentir,
Pois esteja onde estiver...
Seguirei sempre a sombra dos seus passos
E lhe guiarei sempre durante toda sua jornada.
Quando eu não mais existir...
E saudades você sentir...
Vá a beira do mar e chame pelo meu nome.
E eu voltarei para confortá-lo.
Jamais ficarei no esquecimento;
Jamais serei presa ao passado;
Pois serei como uma lenda e no mar eu viverei.
Como uma sereia viajando pelo oceano.
Quando eu não mais existir...
E se uma lágrima dos seus olhos pingar...
Não ligue! Pois esta será um sinal
De que a esperança nunca irá lhe deixar.
Se algum dia você quiser me ver
E sentir a saudade de me tocar,
Não se esqueça jamais de ir a beira do mar
E o meu nome chamar.
Eu virei... Eu voltarei...
E seus olhos você deve fechar.
E sua imaginação usar.
Então, eu irei me aproximar,
Tocá-lo e beijá-lo,
Como se eu ainda existisse.
Mas se você não acreditar,
De nada irá adiantar.
Eu serei uma lenda, não se esqueça!
Quando eu não mais existir...
E caso você em lendas não acreditar...
Lembre-se de que eternamente a você
Eu irei amar!
(Escrita em 06 de fevereiro de 1996.)