À TUA ESPERA . . .

não sei

quantas vezes não te olho,

mas te penso e nítidamente

te vejo em meu pensamento;

lábios úmidos, abertos,

festejando, na língua, o beijo

ainda não recebido;

o peito arfante;

seios rijos, enlouquecidos,

dizendo: -- nos consuma...

e eu os tomo e tomo a ti

dos pés ao ‘gargalho’,

na frouxidão de um tempo

que se arrasta sem pressa,

e te possuo, deslizando

pelas tuas costas;

me intrometendo entre

pernas e ‘bocas’

e a sensação louca

explode amor cristalizado,

da cama ao chão, onde nós,

sobriamente entorpecidos

de espasmos e prazer,

misticamente nos amamos...

todas as noites, todas as manhãs !

Zorro Poeta
Enviado por Zorro Poeta em 01/08/2011
Código do texto: T3132400
Classificação de conteúdo: seguro