Com o coração lapídeo, castigado e efêmero
Voei para os céus, ousado em meu devaneio
Esqueci-me da altura e em um arroubo louco
Perdi o rumo, ancípite e furioso o amor não veio.
 
Debati-me no incógnito infinito, embalde
Em todos os lados a negridão do espaço
A luz que havia, não via, não tinha fissura
Não se mostrava, não formava um laço.
 
Veio então um escudo protetor, à vontade
Como um ser cheio de amor apropriado
Peguei o querer e o sonho de verdade
Escutei da boca do mundo um conselho.
 
Olhei meu rosto castigado no espelho fiel
Lutei como luta um bravo guerreiro sozinho
Venci todos os desafios propostos do céu
Não desistir de teu amor por inteiro.
 
Meu voo não poderia ser em vão, uma ilusão
Não poderia ser apenas uma paixão sem razão
Você não seria apenas algo que sonho e prevejo
Você seria a presa final do voo do meu desejo.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 01/08/2011
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