DEUSA II

Deusa do amor

Suga-me a teu bel prazer

E então se alimente

Mate a sua vontade

E mate a minha também

Entrelace nossos corpos

E devore da forma que queiras

Venha

Sinta o gosto de minha carne

Cada centímetro de minha pele

Conheça ate os íntimos segredos

E canibalize a verdade

Ó deusa, potestade genuína

Que se imortaliza

Em fonte masculina

Desdenha no mais abissal

Deusa de amor sem igual

Dominadora

De atos tais colossais

Sem afrontas

Mata-me a cada momento

Nas contrações dos corpos

Aprisionando meu coração

Ao seu cercado peito

Fundindo-me

Carne, espírito e natureza

Ó deusa

Fazes-me como queres

E retire de mim toda a força

E que nosso amor

Seja eterno

Cá deitarei ao meu leito e irei esperar

Amar-te, intensamente, assim como queres.

Heronildo Vicente
Enviado por Heronildo Vicente em 03/08/2011
Código do texto: T3138082
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