ATRACÇÃO

Vieste de mansinho, para meus braços,

ainda com resquícios de tristeza,

mas logo a alegria semeou jardins,

no te sentires amada, por tua sorte.

Sorte que buscaste, quando nada o fazia

prever; simpatia e cuidados a ter,

sempre foi teu apanágio, para com os

amigos, nas belas palavras que lhes deixavas.

E de atracção em atracção, nos depusemos,

ao que o amor então já requeria;

lindos cabelos, da cor do ouro mais puro,

lembrando as searas, viçando ao sol.

Teus olhos castanhos acentuaram os meus,

de lábios sedentos, pelo desejado beijo;

e teu corpo é tudo o que é graça numa mulher,

que foi feita para amar e ser amada.

Ah, que a tristeza, seja um passado longínquo,

e que te prestes, ante o amor que te clama!

eu… eu serei o princípio, o meio e o fim,

segurando tuas mãos em cruz, no teu ventre.

Jorge Humberto

04/08/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 04/08/2011
Código do texto: T3139030
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