Prazer nascer para você.

Poema de amor (1).

Sua costa nua encosta no mar dos meus apelos

Sobre sua pele meus pelos do peito,

Em minhas mãos seus seios objeto, dos caprichos de meus dedos...

Comparo a caneta que come o papel no capricho da poesia...

Meus dedos comem a superfície dos seus seios,

no capricho do prazer.

Minha boca chupa seu obro

A sua boca no meu polegar

Sentados no centro do espaço,

Encaixa, coube tudo, nada escapa,

minhas pernas travam as suas lisas,

longas e belas

Sinto seu universo, tremer sobre o eixo do meu planeta terra.

Esta tudo dentro em movimento rotativo...

Vivo e ativo meus poderes surreais,

Ainda assim, meus olhos admiram seu corpo em movimento.

Hora tímido; hora abusado e louco pronto para se expandir,

Pele, pescoço peito tudo...

Você já não admira mais nada,

De olhos fechado saboreia meu exalsto polegar.

O ritmo do meu coração varia em cada descoberta

do seu espaço apertado...

Sou assim mesmo grande corpo hospede do seu intimo quarto.

Sou assim grande quente e claro...

Bom dia meu amor tenho que ir

Abra a janela, eu tenho quer ir...

Vou amanhecer, quando eu me por volto para você.

Brasilino de Oliveira
Enviado por Brasilino de Oliveira em 08/08/2011
Reeditado em 10/09/2011
Código do texto: T3146373
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