Matar-se de amor!

Joguei meus olhos no precipício

e me afundei na imensidão...

era tão claro, no início...

mas me esperava, no escuro, o chão.

Estatelei o meu olho curioso

e quebrei a minha face de pedra.

Meu sonho liso ficou poroso

e desalinhou meu siso, na queda.

Quebrou-se todo o esqueleto

e sobrou, só, uma costela.

Mas eu juro e prometo!!

Essa que sobrou... é dela!!