Olhos brilhantes

Olho em teus olhos inocentes brilhando

E vejo a mais ingênua razão da vida...

És a mais pura beleza rara e viva

Nascendo como uma criança menina

Carecendo de um peito lactente

Que te mantenha sadia e linda

Tu me inspiras, me ensinas, me da luz

Me arrepia, me conduz a buscar uma saída

Para minha infeliz vida

Inocente matreira eu te embalo em meus braços calejados,

Calando teu choro de sono gostoso

Às vezes viajo em meus sonhos arrancando de meus olhos

Uma lágrima escondida, agora escorrida

Em minha cara caída por não ter achado uma escolha

Que te cuidasse como eu quis em toda a minha vida sofrida

E agora afastado de ti, me sento no chão e como um órfão perdido

Choro o amargo do fel de minha imensa depressão

Por ter sido trágica a nossa separação

Inocente matreira meu pranto em desespero

E por ter te dado vida

Sem ao menos pensar

Em planejar sua feliz crescida

Me desculpe minha querida, me desculpe minha querida menina...

Marcello dos Anjos
Enviado por Marcello dos Anjos em 08/08/2011
Reeditado em 05/12/2011
Código do texto: T3147134