Olhos brilhantes
Olho em teus olhos inocentes brilhando
E vejo a mais ingênua razão da vida...
És a mais pura beleza rara e viva
Nascendo como uma criança menina
Carecendo de um peito lactente
Que te mantenha sadia e linda
Tu me inspiras, me ensinas, me da luz
Me arrepia, me conduz a buscar uma saída
Para minha infeliz vida
Inocente matreira eu te embalo em meus braços calejados,
Calando teu choro de sono gostoso
Às vezes viajo em meus sonhos arrancando de meus olhos
Uma lágrima escondida, agora escorrida
Em minha cara caída por não ter achado uma escolha
Que te cuidasse como eu quis em toda a minha vida sofrida
E agora afastado de ti, me sento no chão e como um órfão perdido
Choro o amargo do fel de minha imensa depressão
Por ter sido trágica a nossa separação
Inocente matreira meu pranto em desespero
E por ter te dado vida
Sem ao menos pensar
Em planejar sua feliz crescida
Me desculpe minha querida, me desculpe minha querida menina...