TEUS OLHOS, DA COR DAS SEARAS

Brandas flores, que nos jardins, se

engalanam de pedras preciosas,

colho-as com todo o respeito

e admiração, que nos teus cabelos vou pôr.

De organdi vestes o teu belo ser,

caminhando descalça, para as mil fontes,

onde vais buscar a água mais pura,

como estes versos, que te escrevo.

Cintura apertada, realça o teu decote,

e formosos são teus passos, por sobre a erva,

onde eu me acosto, em galanteio-os,

minha linda e bela, menina e moça.

E vejo-te corar, ante as minhas palavras,

e um sorriso nervoso me deitas,

que eu de ti sou cativo, ó deusa celeste,

que dos campos agrestes desceste um dia,

Para conquistar meu coração apaixonado:

quando, pela rua, passeavas tua graça,

em corpo magistral e por demais esbelto,

como num rio sereno, à tua passagem!

E teus olhos, da cor das searas mais ricas,

me perdem em sonhos de encantar,

quanto te vejo pla manhã, com rasgos de sol,

lustrando o teu rosto, branco como a lua.

Jorge Humberto

13/08/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 13/08/2011
Código do texto: T3157696
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