Soberana cúmplice dos amantes.
Eu não poderia ao ver lua tão bela
A nos prestigiar com a sua grandeza
Abrir mão de escrever um poema pra ela
Que impõe aos seus súditos sua realeza
Em noite quente de inverno
A confundir-se com verão
Brilha magnifica na escuridão
Nos banha com seu brilho de prata
Encantando a musa mais ingrata
De quem se deseja o amor eterno
A deusa se fez cupido
Para unir em sacramento
Corações desiludidos
Testemunhar seu juramento
E não deixará de ser madrinha
Do amante enamorado
Que no seu solo caminha
Quando está apaixonado.