Soberana cúmplice dos amantes.

Eu não poderia ao ver lua tão bela

A nos prestigiar com a sua grandeza

Abrir mão de escrever um poema pra ela

Que impõe aos seus súditos sua realeza

Em noite quente de inverno

A confundir-se com verão

Brilha magnifica na escuridão

Nos banha com seu brilho de prata

Encantando a musa mais ingrata

De quem se deseja o amor eterno

A deusa se fez cupido

Para unir em sacramento

Corações desiludidos

Testemunhar seu juramento

E não deixará de ser madrinha

Do amante enamorado

Que no seu solo caminha

Quando está apaixonado.

RENATA FIDELIS
Enviado por RENATA FIDELIS em 16/08/2011
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