RAPHAELLA

Ao longe ouço um choro.
Ah, minha doce Raphaella
Queria eu poder te assistir no choro!
Pudesse eu, te pegaria nos braços,
Acolheria ao meu peito.
Acariciaria teus cabelos desgrenhados
Conteria minha vontade de chorar contigo,
De olhar te e chorar como os outros ao teu lado.
Não te largaria nem um só segundo.
À tua pele rosada eu beijaria
À tua alma pequena eu acalentaria.

Ah, Raphaella, estive tão perto de ti,
Agora, que longe, é isso que me anuncias?
Acaso, Minha Bela, não sabes disso:
Coração de amante não se pode perturbar?

De onde estou nada posso fazer.
Suas fotos olho, não me contenho,
Choro, rio sem descanso e derivo...
Você que tem um rosto sereno
Igual a quem não posso identificar...
Saberias tu, se pudesses, Minha Menina,
Que de cá sobe uma prece em seu favor?
Saberias tu, que dorme plácida,
Que copiosamente choram muitos por ti?
Que igualmente assanhamos nossos cabelos?

Ah, Raphaella, Minha Amada, querida,
Sabes que eu aguardava até a pouco
Uma notícia tua me chegar?
Chegou.
Chegastes e já não posso conter
Em meio ao choro todo o meu riso.
Seja, Menina Primeira, muito bem-vinda!!!!


Para minha primeira sobrinha-neta que nasceu ao findar do dia 11/12, raiando em todos nós um novo dia de muito choro de alegria.
Parabéns aos meus manos; avós; avôs; bisavós, bisavôs e tataravô, tias e tias... à essa família numerosa e feliz que a aguardava.
Divina Reis Jatobá
Enviado por Divina Reis Jatobá em 12/12/2006
Reeditado em 07/07/2008
Código do texto: T316387
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