Por teu novo silêncio...
Um novo golpe a esfacelar-me a cor
O não-amor já sabido e por silêncio respondido...
O não-amor... que te incomoda e interrompo e espero
o silêncio e a transcedência do verbo em mar de amor tão reprimido
Encoberto e sufocado por nuvéns e imagens
Não esqueço, não esqueço, não esqueço!
Perco! o medo não me existe, sou forte
e a morte nada mais pode! Não esqueço!
A morte te tem, é teu segredo escondido
Vem e volta e revira e transpassa e acende
em mim... não compreende, não compreendo... entendo!
O imaginário que se faz no símbolo ... e intui e mente!
E disfarça! meu coração abraça e não mais se esconde
E longe... muito longe vou chorar meu pranto
de escárnio, dor, medo, espanto... e tudo que importa...
Por teu novo silêncio... por tua não-resposta!