Minhas e tuas janelas

A mão escreve sim ao som que me inunda

Em tuas janelas (fechadas) onde não encontro verbo

Apenas mão... ações que nada dizem e entrego

O parecer que ainda mais me funda!

Tuas janelas fechadas para o sim do meu silêncio

que diz que sim é o som que existiria! Tuas janelas

com rosas tristes que morrem em pirâmides de solidão

Fechas... ao som em mim que tanto se faz em poesia!

Minhas janelas fechadas por um disparado pesar

semi-cerradas, entre-abertas... esperando chance de escapar

Aladas... as janelas, o sim e o som

que de nenhuma outra cor é do amor o tom!

dhália
Enviado por dhália em 14/12/2006
Código do texto: T317561