Minhas e tuas janelas
A mão escreve sim ao som que me inunda
Em tuas janelas (fechadas) onde não encontro verbo
Apenas mão... ações que nada dizem e entrego
O parecer que ainda mais me funda!
Tuas janelas fechadas para o sim do meu silêncio
que diz que sim é o som que existiria! Tuas janelas
com rosas tristes que morrem em pirâmides de solidão
Fechas... ao som em mim que tanto se faz em poesia!
Minhas janelas fechadas por um disparado pesar
semi-cerradas, entre-abertas... esperando chance de escapar
Aladas... as janelas, o sim e o som
que de nenhuma outra cor é do amor o tom!