A SAGA DOS MEUS ENCANTOS

Um dia meus anelos que te caçam, foram comuns e singelos

Apenas protegiam meus flagelos, pela alma alastrados

Estavam conformados a um sonho de ruínas sem castelos

E não haviam mínimos paralelos entre seus rascunhos e os de agora desenhados!

Naqueles dias mal sabia o destino do que dele mesmo eu obteria

E a forma como se agigantaria o que nascera qual simples fascinação

Que eu visitaria as latitudes da obsessão e os meridianos da euforia

E que o homem que eu enfim me tornaria, seria um refém do coração!

É como um lago pós inundação perante as águas oceânicas

Como as mecânicas medievais ante os infinitos da modernidade

É como gotas de orvalho diante duma tempestade feroz e tirânica

É comparar toda a botânica com um simples pólen de tulipa em tenra idade!

Tal como o sol nasce discreto e avassala o chão do meio-dia

Assim meu coração descreveria o que se deu nessa paixão

Rompeu com toda projeção, chegou onde outro amor jamais alcançaria

E agora até o universo lhe diria que descobriu-se algo maior que a própria imensidão!

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Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 30/08/2011
Código do texto: T3190497
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