Saudade

De tristezas, absurdos e nostalgia,

a saudade dilacera meu corpo e meus pensamentos

Fantasia de cores e versos tantos

Carregam o amor perverso do meu sangue.

Vivo e enlouqueço a beira de um abismo,

Uma dor, um fundo de coração sem cor,

Espatifada de memórias, sonhos e planos,

Sinto em mim uma mulher faminta de quereres...

Assim é meu degredo...

Beijos de vento,

Coração em alento.

Quero o resgate do abandono.

Então clamo

O eterno amor da saudade e dos desejos

Grito o amor que a minha alma sente

Venha!

Me ame toda,

mas não me desperdices como se nada fosse,

Apossa-te de mim,

Que serei teu porto de uma vida inteira.

(MérciBenício)