Agora viver,o amor!

Já experimentei a dor de viver em profunda escuridão

De não sentir o sabor do pão da vida,e ter exposta a dor da ferida

E não mais querer viver... E a dor era imensa!

E não havia luz e os vales eram só de sombras,frio intenso.

Sim sobrevivi e estou aqui para contar o que é não-vida.

Quando todos acham que você vive e só você sabe que não...

E não há amor que te faça acreditar que ainda vale a pena.

E nada,absolutamente faz sentido,nem a própria vida.

E você deseja não viver para não mais sentir tão profunda dor...

Sim, hoje eu posso dizer que andei pelo vale da sombra.

E só um único amor me amparou,um que nunca falha.

Que cuidou de mim desde que fui concebida,

E que o fará ainda até eu expirar o último fôlego.

Esse amor velou-me e curou minhas cicatrizes

Transformando em cor fracas matizes

Trouxe-me de volta à vida!

E houve dia em que eu nem o sentia

E ele me amava incondicionalmente

Mesmo eu estando tão ausente

Me estendia sua mão

Afagava meu coração

Cuidou da minha vida

Guardou minha lágrimas em seu cântaro

E despertou-me à vida

Deu-me de volta o encanto

O gosto do viver...

E a esse amor,que nada me cobrou

Sou grata eternamente

E peço que me permita morar na sua casa

Por todos os dias da minha existência

Sustentando em meu ser

A feliz esperança de amar

E ser amada por ele por toda a eternidade.

Hoje estou viva,amo a vida,às pessoas

E tudo que foi criado pelo imenso amor

E todo o universo ainda é pouco

Para expressar a minha alegria

De sentir de novo a vida

E voltar a ter sonhos.

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 14/09/2011
Código do texto: T3218657
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.