ALFORRIA..

ALFORRIA...

Liberta voa alma em nuvens

Disfarçando o que lhe vai

No âmago todo bolorento.

Na agonia dos que foram esquecidos

Sobrevier sobre vários sóis...

Até que venha um que se faça fiel.

Na inconstância de sonhos no alvorecer

De tuas janelas buscas um novo amanhecer...

Incontidas horas que sufoca a espera.

Os sorrisos tornam-se duros e arredios

Caminhos insignificantes carícias marcantes

Aos suaves acordes dançam os colibris.

Elizabeth Vargas Marcondes

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 15/09/2011
Reeditado em 07/05/2021
Código do texto: T3221946
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