Sai que esse corpo não te pertence!

 

Doravante quando olhar-me espelho

Somente a mim verei

Tirei de mim teus olhos

e tua boca, teu queixo

 

 

Tirei de mim tuas mãos

e tua pele,

meu reflexo agora é inteiro.

Resgado a parte minha

que antes se perdeu

 

Minha imagem não mais confunde

à tua lembrança, nem a tua sanha

em ter-me por cativa.

 

É minha vida, minha escolha

A eutanásia desse amor que capengava

Sem dar mais nenhum sinal.

 

Nem sombra do fostes restará

_ Vai oferenda- volta ao mar!

 

 

Cristhina Rangel.

 

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 17/09/2011
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