Profundidade de mim

Na profundidade de mim não vejo maldade.

Na profundidade de mim estou longe de querer o que não é meu.

Vejo poesia em cada canto.

Nascendo na sala, no quarto e cozinha.

Vejo a juventude pedindo socorro, para alcançar seu espaço e expressar suas idéias.

Não vejo ódio nem perseguição.

Admiro o belo querendo ficar próximo a arte.

Na superfície de mim aparecem às rugas, o cansaço ao redor dos olhos.

Na superfície de mim – às vezes não vejo o sorriso que apesar da boca perfeita, não há elasticidade, para acontecer o fenômeno do sorriso.

atanazio mario fernandes Lameira
Enviado por atanazio mario fernandes Lameira em 17/09/2011
Código do texto: T3224906