Arranca-me a fala

O ofício da escrita tatuando na garganta, as palavras que do silêncio se arranca,

Que a mente tão cansada pelo tempo, por instantes se espanta

Onde a voz tão eloqüente e quase ausente se amedronta.

Fazendo o coração acalentar onde a inquietude quis se instalar.

Onde os pensamentos já sombrios não querem mais se ausentar

Fazendo a mente se transportar pro teu doce olhar.

Navegando nessa sintonia me vejo a pensar

Que as doces palavras arrancadas não me fazem sufocar.

Quero no silencio gritar teu corpo ardente

Me manisfestar tão eloquente, brandando meu som sufocadamente

Não quero manias nem lições, quero só ações

Que faça minha fala nossa ligação, nossa inteira união.

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 21/09/2011
Código do texto: T3231947