TEU GUARDIÃO

TEU GUARDIÃO

Quando tua voz

Que tão miúda sai

Sufocada na garganta

Na paciência pouca

E grita-me quase rouca

Para te salvar

Quando a lágrima

Que de teu rosto cai

E bate a minha porta

Pedindo socorro

Desespero-me e corro

A te buscar

Saio na insólita rua

No esconder da lua

De madrugada

Na escuridão

A minha pele nua

De encontro a tua

Faz-te acalmada

Teu guardião

GILSON G SANTOS
Enviado por GILSON G SANTOS em 25/09/2011
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