QUANDO CHEGARES

Quando chegares,

venhas calmamente...

como um cântico de pássaros,

quase em sinfonia...

Vejas primeiro se estou acordada,

e não faças nenhum barulho,

apenas me dê um sorriso!

e perguntes primeiro se podes entrar

Certamente a porta estará fechada:

bata levemente...

com muita delicadeza...

para não machucar os versos de uma poesia

que um dia ganhei,

foi um presente de um amigo

São versos que alimentam minha alma

e encantam o meu coração

é um tesouro inestimável

nunca mate esta ilusão!

ele os trouxe para mim

pera que eu possa viver...

Se fores partir no outro dia,

acho melhor nem entrares

nessa estadia não se pode estabelecer tempo

então, é melhor seguires simplesmente...

É um lugar um tanto incômodo,

mas só até rasgares o véu contido,

onde existem algumas máculas,

mas acho que já as conheces...

Vamos !!!

Abres essa porta,

entras com a leveza dos pássaros

com o entusiasmo de uma melodia

com a delicadeza de um recém-nascido

achega-te aqui bem perto,

e me fale sinceramente,

SE AINDA PRECISAS PARTIR !...

Lúcia Alves
Enviado por Lúcia Alves em 11/10/2011
Reeditado em 11/10/2011
Código do texto: T3269423