Meu palco!

Espetáculo aberto

Sem fila de espera!

Você o desenhista barato

E Eu, meretriz de um bordel, sem cor... indolor

E logo no primeiro ato da peça chegar ela

A morte! veste sua fantasia!

Entra sem aviso prévio

Canta a canção que ninguém espera

E te levar sem dar chance de adormecer!

Arranca minhas lágrimas e meus suspiros

E pasma a platéia... que assiste a tudo!

Até mesmo teus desenhos pendurados na parede... que por questão de relevo não rasgo!

À espera que tudo não morra entre nós

Diariamente te recordarei

E com o passar dos anos a olhar seu pálido retrato

Fecharei o pano

Não haverá segundo ato!

Apenas o fim de uma trágica história

Que começou no palco

Atrás da enorme cortina vermelha

Com o ensaio de um sorriso

E a Representação de um beijo!

Carol Dominguez
Enviado por Carol Dominguez em 15/10/2011
Código do texto: T3278229
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