Outra vez falo de amor

Outra vez falo de amor

Mas, de um amor sem pudor

Um amor descortinado

Que compreende o errado

Um amor de enredo e melodia

Onde o criador, não o utopia

Que uma vida, não basta para vivê-lo

E uma morte, não o faz de modelo

Um amor, que trás guerra

Pois, quem o tem no peito, erra

Guerra de sentimentos

Para conquistar seus compartimentos

Um amor de aparecias de fel

Só seus desfrutadores conhecem o mel

Um amor, que a ele, nada se aplica

Pois, qualquer formula se complica

Não direi que o tal é infinito

Que ele se revele e que se torne mito

Esse amor, esta pra quem quiser

Basta estender a mão e adiantar o pé

Basta sair da sua caverna

Onde o seu dom emberna

Ele é um amor de gentileza

Fazer favor, não é nobreza

Basta um abraço, um aperto de mão

Uma palavra amiga, um beijo então

Basta ser criança, ser puro

Que esse amor, esta pra nos, estar maduro

Gilmar Queiroz
Enviado por Gilmar Queiroz em 19/10/2011
Código do texto: T3285567
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