Águas passadas não move moinhos

Meu dedicado coração te aceitou

como faca no queijo adentrou.

O motivo não queira saber

tinha como novidade você.

Sua vontade emanava

quando meu beijo desfrutava!

Seu beijo um visgo que prendia

a taça de seus lábios servia...

O licôr ardente do desejo

neste eloquente ensejo

Ao meu ouvido sussurava

que da sacanagem gostava.

Descobrir que não devia viver

como um brinquedo de prazer.

Nem realizando suas fantasias

dispenso afetos e regalias

Não se recicla tempo e carinhos

águas passadas não move moinhos!

José Humberto da Silva
Enviado por José Humberto da Silva em 21/10/2011
Reeditado em 21/10/2011
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