O que ficou...

Assim como nós que nascemos e

que temos uma essência eterna,

o amor que um dia nasceu, viveu...

continua a habitar meu íntimo,

fazendo-me sentir iluminada,

já que um dia fui amada

e o que nasce sempre fica, vinga,

acaricia, nos alegra porque vivemos,

porque sentimos,

porque compartilhamos...

não importando se o caminho se dividiu,

se o sol se pôs, se o adeus chegou.

Miro meu íntimo, investigo meus sentimentos

e por um momento, me alegra a sensação de leveza,

de consciência limpa, pois fui transparente,

fui dígna, amei sem ressalvas, sem máscaras,

clara como a água que purifica o corpo

e transmite paz ao espírito.

Que bom poder fechar os olhos

e nada ter a me cobrar,

e não ter nenhum pesar,

nada do que me acusar...

Apenas lembrar, mas lembrar sem dor,

e até com amor...

um amor que me enternece,

que me fez crescer e que me preparou

pra viver um outro amor,

que valerá a pena, que será vivenciado

com mais intensidade, mais verdade,

e espero eu com mais lealdade.

Wanusa Pinto
Enviado por Wanusa Pinto em 24/10/2011
Reeditado em 24/10/2011
Código do texto: T3295117
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